segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Livro propõe sociedade baseada na gratuidade

Está para sair agora em agosto, pela Editora Campus, a edição brasileira de "Free: the future of a radical price", do editor da bíblia digital "Wired", Chris Anderson. O livro está na lista de best-sellers do "New York Times" pelo seu apelo óbvio em tempos de crise em tudo o que é produção intelectual: como sobreviver numa era em que o conteúdo gratuito parece dar o tom de nove entre dez negócios intelectuais na rede?

O que podemos esperar dessa conversa? Bom... depois de atravessar as 257 páginas de "Free", não tenho como esconder um misto de encantamento com frustração. O encantamento vem da coragem de Anderson de abraçar uma tese sobre a qual muitos ainda relutam em aceitar como verdadeira: a internet é a terra do grátis, não por conta de ideologia, mas por conta de economia mesmo, já que os custos de processamento (microchips), armazenagem (memória) e transporte de informação e idéias (banda larga) são a cada ano mais baixos. Então, o custo próximo de zero para os Googles e YouTubes da vida, que nada cobram por seus serviços, não são problema diante do tráfego gerado. E há a produção de conteúdo gratuita pelo espírito comunitário ou pela necessidade de transmitir a informação para a maior quantidade de pessoas no planeta, como Wikipedia, blogs, Twitters e Facebooks personalíssimos.

Confira a matéria completa no O Globo (acesso mediante cadastro gratuito).

Nenhum comentário: